COMUNICAÇÕES
Poderão inscrever comunicações, de acordo com os eixos temáticos, pós-graduandos/as e professores/as de graduação e pós-graduação. Cada inscrito/a poderá apresentar apenas um trabalho como primeiro/a autor/a e outro como segundo/a autor/a. Após a inscrição, o trabalho será avaliado pela Comissão de Coordenadores dos Eixos do II Copene Sul. As propostas deverão ser avaliadas pela sua consistência, relevância e clareza, priorizando aquelas que estejam vinculadas ao tema central do II Copene Sul.
EIXOS TEMÁTICOS
1. Políticas Públicas e Ações Afirmativas: protagonismos e dimensões políticas, culturais e jurídicas;
2. Religiosidades e identidades negras;
3. Memória e patrimônio;
4. Criminologia, segurança pública e racismo;
5. Filosofia africana e pensamento da afrodiáspora;
6. Educação na infância - 0 a 10 (Educação Infantil, Ensino Fundamental);
7. Educação: adolescência, juventude e relações intergeracionais (Ensino Fundamental II, Ensino Médio, EJA);
8. Literaturas negras e linguística;
9. Literatura infanto-juvenil, artes e culturas (música, dança, teatro);
10. Quilombolas, direitos e políticas públicas;
11. Psicologia e relações raciais;
12. Saúde da população negra;
13. Gênero, sexualidade, corpo, raça e interseccionalidade;
14. História da África e da diáspora;
15. Estética negra e imaginários sociais;
16. Questão urbana e segregação racial;
17. Comunicação, Linguagem e Mídia.
Grupos de Trabalho
GT 1. Políticas Públicas e Ações Afirmativas: dimensões políticas, culturais e jurídicas
O Grupo de Trabalho consiste em espaço de reflexão sobre as políticas públicas voltadas às ações afirmativas nas diferentes áreas sociais. Pretende-se acolher investigações que abordem as relações interinstitucionais e as ações entre os atores sociais nas dimensões políticas, culturais e jurídicas que influenciam nos limites e potencialidades observadas. Busca-se ressaltar os processos de organização e mobilização social, enfocando o protagonismo do movimento social negro na promoção das ações afirmativas, na sua relação com o Estado e com a população negra, considerando seu papel na elaboração e implantação das políticas públicas nas diversas esferas governamentais. Serão acolhidos trabalhos que explicitem as contraposições e contradições encontradas nos discursos acadêmicos e dos gestores públicos, estes presentes nos projetos artísticos, da promoção da cultura popular e nos projetos desenvolvidos nas periferias de maioria negra. Pretende, também, promover a revisão dos posicionamentos e contra-posicionamentos que se estabelecem na remoção de antigas configurações de poder e pela consolidação das Políticas Públicas de promoção de Ações Afirmativas, resultando em ações de combate à discriminação racial e o racismo.
Coordenadoras:
GT 2. Religiosidades e identidades negras
O objetivo deste Grupo de Trabalho é discutir a temática das religiões de matriz africana e afro-brasileira, no contexto nacional e internacional. Pretende-se ampliar a multidisciplinaridade da temática a fim de priorizar os contextos sociais, históricos e culturais, destacando as memórias das religiões, os direitos humanos e a intolerância religiosa. Também serão acolhidos os trabalhos que abordem a relação das religiões afro-brasileiras com o gênero, a tecnologia africana, as políticas públicas, a saúde, o meio ambiente, a urbanização, territorialidade e os terreiros de Candomblé.
Coordenadorxs:
GT 3. Memória e patrimônio
O Grupo de Trabalho é voltado a pesquisadores que abordem temas diretamente ligados às questões que envolvem cultura, memória, história e patrimônio das populações negras no Brasil a partir de uma abordagem epistemológica que assuma o legado africano como uma pré-condição essencial para desenvolver o conhecimento. Assim, pretende-se promover um debate crítico, teórico e empírico sobre as relações entre memória, patrimônio e as culturas africanas e afro-brasileiras na organização dos espaços de sociabilidade das identidades diaspóricas negras, a partir de um olhar afro-centrado e das suas especificidades. O objetivo é problematizar a invisibilidade material e simbólica relativa ao patrimônio e memória afro-brasileira desde a diáspora africana. Este eixo aponta ainda para estudos que tratem sobre a memória das populações negras nos espaços que emergem dos movimentos LGBT, de mulheres negras e do feminismo negro. Busca-se, também, conhecer e refletir criticamente sobre pesquisas acadêmicas relacionadas às memórias das comunidades negras nos Pontos de Memória, Pontos de Cultura, museus comunitários, ecomuseus, museus de cultura negra, comunidades quilombolas, comunidades de terreiro, comunidades tradicionais e clubes sociais negros.
Coordenadorxs:
GT 4. Criminologia, segurança pública e racismo
O Grupo de Trabalho é um espaço transdisciplinar na grande área das ciências humanas, articulando diversas ciências, tais quais: educação, direito, psicologia, teologia, sociologia, antropologia e história. Terão prioridade os trabalhos que discutam os temas que abordem a raça, a racialidade e o racismo, incluindo o racismo institucional, que induz a responsabilidade criminal, a chamada informação subliminar que responsabiliza pessoas negras pelo crime.
Coordenadoras:
GT 5. Filosofia africana e o pensamento da afrodiáspora
O Grupo de Trabalho visa refletir sobre as contribuições da Filosofia Africana, tendo em vista a encarnação e a atualização da ancestralidade africana no mundo. As reflexões abordarão a identidade negra e as condições de reconhecimento por meio da africanidade. Também serão analisadas as estruturas, os modos de ser e o potencial de destruição do mundo e da humanidade pela colonialidade. Com isso, os trabalhos privilegiarão temas oriundos dos filósofos africanos e dos pensadores que refletem sobre a afrodiáspora no Brasil e nos demais países da América Latina. Pretende-se projetar um novo significado aos modos de ser, pensar e conviver de mulheres, homens e suas diversidades sexuais e raciais, mediados pelos conhecimentos da filosofia e ciências contemporâneas.
Coordenadores:
GT 6. Educação na infância - 0 a 10 (educação infantil, ensino fundamental)
A proposta deste Grupo de Trabalho é promover o debate qualificado entre pesquisadores/as da Região Sul em torno das questões que envolvem as políticas educativas, as metodologias e as práticas de promoção da igualdade racial na primeira infância (0 a 10 anos). As discussões serão orientadas por pesquisas e experiências institucionais que estejam debruçadas em compreender os modos pelos quais o racismo, a discriminação e o preconceito racial têm operado no ambiente escolar, nesta etapa educacional. Outro aspecto importante será discutir as resistências materiais ou simbólicas que estão sendo construídas por diferentes atores sociais, inclusive as próprias crianças. Serão também consideradas as experiências institucionais das universidades, secretarias de educação estaduais e municipais que possuem políticas de diversidade étnico-racial. Almeja-se com isso estabelecer conexões entre as pesquisas desenvolvidas pelas distintas instituições e a organização de políticas públicas para a constituição de uma educação das relações raciais emancipatória na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental que partam de referenciais teórico-metodológicos que atendam às especificidades desta etapa.
Coordenadoras:
GT 7. Educação: adolescência, juventude e relações intergeracionais (Ensino FundamentalI, Ensino Médio, EJA)
O Grupo de Trabalho objetiva propiciar a interlocução entre pesquisadores/as de diferentes áreas do conhecimento que desenvolvam estudos sobre adolescências e juventudes negras, entendendo-as como categorias socialmente construídas, na sua relação com a instituição escolar. A atenção à juventude brasileira é um papel importante a ser desempenhado pelo Estado frente à necessidade de manutenção dos padrões de sociabilidade de acordo com o estabelecido pelo pacto social. Pensar na formação pessoal e educacional quando o sujeito passa a fazer novas interrogações é um dos desafios da escola. Neste sentido, o objetivo deste GT é reunir trabalhos que apresentem estudos e discussões que focalizem os sujeitos estudantes em suas condições (adolescência e juventude) e seus processos de escolarização, com ênfase em: corpo adolescente e jovem na escola, sociabilidades e culturas juvenis, identidades, vulnerabilidade, medidas socioeducativas, relação com adultos, grêmios estudantis, relação ensino-aprendizagem, avaliação, relação escola-trabalho e novas tecnologias.
Coordenadoras:
GT 8. Literaturas negras e linguística
O Grupo de Trabalho objetiva possibilitar que estudos e pesquisas sobre literaturas negras tenham um espaço específico. O tema é um aspecto importante que precisa ser considerado na segunda edição do Copene da Região Sul do Brasil, pois tem sido evidente em eventos científicos que têm ocorrido no Brasil e no exterior. Desta forma, pesquisas e estudos sobre identidade racial negra, análises de livros de literatura dirigidos a diferentes públicos são bem vindos neste GT. Outra vertente que tem crescido significativamente no Brasil são os estudos de Linguística e Linguística Aplicada e estudos de identidade racial negra. Tais estudos consideram questões de análise de livro didático, formação de professores e interações em sala de aulas de línguas, tanto em língua portuguesa como em línguas estrangeiras.
Cordenadorxs:
GT 9. Literatura infanto-juvenil, artes e culturas (música, dança, teatro)
O Grupo de Trabalho tem como objetivo agregar estudos em torno da Literatura de recepção infantil e juvenil e demais produtos culturais para crianças e jovens (música, dança, teatro, entre outros), privilegiando aqueles que levam em conta a temática africana e afro-brasileira. As discussões buscarão evidenciar o papel desses bens culturais para a (re)significação positiva, ou não, dos elementos da cultura negra em diálogo com a formação do repertório de crianças e jovens em espaços de formação (Instituições de educação básicas e outros espaços formativos).
Coordenadoras:
GT 10. Quilombolas, direitos e políticas públicas
O Grupo de Trabalho propõe abertura à apresentação de resultados de pesquisas e de ações de extensão que promovam, entre suas temáticas, a interseção entre quilombolas, direitos sociais e políticas públicas. Sabemos que as produções científicas sobre comunidades quilombolas cresceram - nos últimos dois decênios - em diferentes campos de conhecimento: educação, história, geografia, ciências sociais, dentre outros. Assim, os quilombolas emergiram apresentando novos sujeitos sociais que introduziram na agenda política uma pauta de reivindicações de políticas públicas e garantia de direitos sociais que exige novo olhar dos profissionais das ciências humanas. Dessa forma, este GT tem por objetivo receber trabalhos que demonstrem relevância nas novas discussões sobre a temática, que contribuam para o diálogo e acesso aos direitos sociais e que apontem discussões teórico-metodológicas deste campo de pesquisa.
Coordenadorxs:
GT 11. Psicologia e relações raciais
O Grupo de Trabalho Psicologia e Relações Raciais tem por objetivo promover o debate sobre contribuições da psicologia para a promoção do desenvolvimento da população negra, contribuindo para a eliminação do racismo, conforme preconiza a Resolução CFP 18/2002, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação ao preconceito e à discriminação racial. O GT acolherá trabalhos que apresentem relatos de experiências e de atuação no âmbito acadêmico e profissional.
Coordenadorxs:
GT 12. Saúde da população negra
A proposta do Grupo de Trabalho sobre Saúde da População Negra é tratar os temas relativos à implantação das políticas de saúde, o combate ao racismo institucional, os agravos mais prevalentes na população negra, as práticas tradicionais das religiões de matriz africana e saúde, os determinantes sociais de saúde, estratégias de educação em saúde e as práticas e saberes da população negra sobre saúde e doença.
Coordenadora:
GT 13. Gênero, sexualidade, corpo, raça e interseccionalidade
O Grupo de Trabalho se propõe a receber trabalhos que emergem dos estudos das relações étnico-raciais, estudos de gênero e das sexualidades, problematizando os limites e possibilidades interseccionais. A proposta é provocar a troca de experiências, reflexões e compartilhamentos teóricos a partir do desejo de rever visões e discursos normatizados, - ou hegemônicos - no campo das artes visuais, cultura e educação. O debate que pretendemos promover objetiva também problematizar a branquidade e heterossexualidade como norma na produção do conhecimento e das subjetividades. O racismo, a homofobia, a lesbofobia, a bifobia e a transfobia, aliados a outras formas de discriminação, têm operado como critério para a formulação e manutenção de comportamentos, valores estéticos – corporais e artísticos - e práticas pedagógicas que ainda apresentam características coloniais que privilegiam um modelo branco heterossexual eurocêntrico. Nesse sentido, esperamos receber trabalhos que questionem visões hegemônicas de sociedade e que contribuam para ampliar o debate sobre as artes visuais, a cultura e a educação, reconhecendo sua importância enquanto áreas importantes do e para o conhecimento. Isto é, que possibilitem a ampliação de visões críticas de sociedade, na qual questões relacionadas aos estudos das relações étnico-raciais, estudos de gênero e das sexualidades sejam contempladas.
Coordenadorxs:
GT 14. História da África e da diáspora
O Grupo de Trabalho aqui proposto tem a intenção de estimular a apresentação de trabalhos dedicados ao estudo das sociedades africanas e diaspóricas do passado e do presente. Serão bem vindos textos que tratem de temas vinculados às formas de exercício do poder (formações estatais antigas; micro-estados, macro-estados; relações internacionais; Estados-nações; protetorados; hierarquias e contestação política; revoltas, guerras e revoluções); aos vínculos sociais (relações de classe, relações de parentesco, relações etárias, relações sexuais e de gênero, relações comunitárias, relações familiares, redes de solidariedade, hierarquias sociais); às formas de expressão sócio-cultural (artísticas, religiosas, tradições orais e oralidade, testemunhos escritos, literatura, teatro, cinema, formas de comunicação tradicionais e modernas) e cultura material (subsídios arqueológicos, artesanato, técnicas e tecnologia, culturas alimentares, artesanato e indústria) dos povos situados nas diversas áreas do continente africano, das origens aos dias atuais. Paralelamente, serão aceitos trabalhos que tratem das experiências dos africanos e seus descendentes em contextos diaspóricos na América e na Europa, como estudos e reflexões que tratem das adaptações e recomposições das visões de mundo e instituições de matriz africana e suas implicações sócio-culturais. Também serão contemplados trabalhos que observem as formas como os povos negros da África e suas diásporas foram e são representados.
Coordenadores:
GT 15. Estética negra e imaginários sociais
O alto grau de desconhecimento e a reprodução do estigma (GOFFMAN) frente à estética negra presente em nosso imaginário social retroalimentam imaginários como a ideia de “cabelo ruim”, “cabelo de bombril” termos de senso comum utilizados para se referir ao tipo de cabelo negróides - crespo, em geral com intenção de ofender. Um exemplo que evidencia a prática do ‘preconceito de marca’ (NOGUEIRA) a partir do fenótipo, os cabelos como símbolos para caracterizar uma pessoa desprovida de beleza. Sant’Anna (2005) nos explica que “a feiúra neste período de início de século XX, era vista como o ‘resultado da degenerescência da raça’, tanto do acaso ou de uma vida viciosa e doente, a feiura não se deve, ainda, a inconsciência de cada mulher diante da sua própria identidade” (2005:128). Trataremos da memória social na relação entre aceitação e rejeição da ascendência africana, ora como mantenedores de posturas, ora refutadores de padrões eurocêntricos de beleza, interferindo diretamente na autoestima e na identidade do indivíduo. Ori (cabeça humana como sede do conhecimento e do espírito) enquanto condutor de simbologias e linguagens, seja por meio da transmissão oral, saber escrito e imagético que possui interlocução com a prática social dos trançados, dreads, black power e turbantes, símbolos dos movimentos de valorização da negritude e de africanidade (CÉSAIRE).
Coordenadoras:
Prof.ª Dr.ª Marilene Paré (UFRS) | marilenepare@hotmail.com
Mª. Neli Gomes da Rocha (NEAB-UFPR) | neliproducao@yahoo.com.br
GT 16. Questão urbana e segregação racial
O Grupo de Trabalho tem como objetivo discutir a segregação urbana e racial nas sociedades contemporâneas. Um dos maiores problemas presente em muitas cidades é a segregação de grande parte de sua população. A segregação, quando associada ao racismo, produz e consolida as desigualdades em diferentes sociedades e diminui as possibilidades de acesso aos direitos e ao exercício da cidadania.
Coordenadoras:
GT 17. Comunicação, Linguagem e Mídia
O Grupo de Trabalho tem por objetivo reunir pesquisas que abordem criticamente produtos, processos e fenômenos comunicacionais e midiáticos relacionados à identidade e pertencimento negro, racismos, antirracismos e o direito à informação nas culturas contemporâneas. Consideram-se, desta maneira, estudos sobre produção, linguagens, leituras e consumo midiático, bem como sobre os processos de interação, representação, imersão e afetação de indivíduos e/ou destes pelas diferentes mídias - da fala aos games e aplicativos. Atenta-se igualmente aos paradigmas teóricos, autores e métodos acionados e produzidos para a realização desses estudos. Partindo epistemologicamente de uma perspectiva antirracista, o grupo pretende reunir ainda estudos que tenham como objeto a avaliação crítica teórico-metodológica dos processos de investigação, projetando novos saberes que emerjam das relações entre as tecnologias de informação e comunicação (TICs) e as culturas locais, regionais ou globais em época de convergência de mídias e de sentidos.
Coordenadorxs:
OBS: texto encaminhado pela Secretaria do II Copene Sul
Poderão inscrever comunicações, de acordo com os eixos temáticos, pós-graduandos/as e professores/as de graduação e pós-graduação. Cada inscrito/a poderá apresentar apenas um trabalho como primeiro/a autor/a e outro como segundo/a autor/a. Após a inscrição, o trabalho será avaliado pela Comissão de Coordenadores dos Eixos do II Copene Sul. As propostas deverão ser avaliadas pela sua consistência, relevância e clareza, priorizando aquelas que estejam vinculadas ao tema central do II Copene Sul.
EIXOS TEMÁTICOS
1. Políticas Públicas e Ações Afirmativas: protagonismos e dimensões políticas, culturais e jurídicas;
2. Religiosidades e identidades negras;
3. Memória e patrimônio;
4. Criminologia, segurança pública e racismo;
5. Filosofia africana e pensamento da afrodiáspora;
6. Educação na infância - 0 a 10 (Educação Infantil, Ensino Fundamental);
7. Educação: adolescência, juventude e relações intergeracionais (Ensino Fundamental II, Ensino Médio, EJA);
8. Literaturas negras e linguística;
9. Literatura infanto-juvenil, artes e culturas (música, dança, teatro);
10. Quilombolas, direitos e políticas públicas;
11. Psicologia e relações raciais;
12. Saúde da população negra;
13. Gênero, sexualidade, corpo, raça e interseccionalidade;
14. História da África e da diáspora;
15. Estética negra e imaginários sociais;
16. Questão urbana e segregação racial;
17. Comunicação, Linguagem e Mídia.
Grupos de Trabalho
GT 1. Políticas Públicas e Ações Afirmativas: dimensões políticas, culturais e jurídicas
O Grupo de Trabalho consiste em espaço de reflexão sobre as políticas públicas voltadas às ações afirmativas nas diferentes áreas sociais. Pretende-se acolher investigações que abordem as relações interinstitucionais e as ações entre os atores sociais nas dimensões políticas, culturais e jurídicas que influenciam nos limites e potencialidades observadas. Busca-se ressaltar os processos de organização e mobilização social, enfocando o protagonismo do movimento social negro na promoção das ações afirmativas, na sua relação com o Estado e com a população negra, considerando seu papel na elaboração e implantação das políticas públicas nas diversas esferas governamentais. Serão acolhidos trabalhos que explicitem as contraposições e contradições encontradas nos discursos acadêmicos e dos gestores públicos, estes presentes nos projetos artísticos, da promoção da cultura popular e nos projetos desenvolvidos nas periferias de maioria negra. Pretende, também, promover a revisão dos posicionamentos e contra-posicionamentos que se estabelecem na remoção de antigas configurações de poder e pela consolidação das Políticas Públicas de promoção de Ações Afirmativas, resultando em ações de combate à discriminação racial e o racismo.
Coordenadoras:
Prof.ª Dr.ª Ângela Maria de Souza (UNILA) | angela.souza@unila.edu.br
Prof.ª Dr.ª Cassiane de Freitas Paixão (NEABI-FURG) | cassianepaixao@ig.com.br
Prof.ª Dr.ª Marta Iris Camargo Messias da Silveira (NEAB-UNIPAMPA) | jamaicatreze@yahoo.com.br
Prof.ª Dr.ª Rosa Amália Espejo Trigo (NEAB-UFPR) | respejo@hotmail.com
GT 2. Religiosidades e identidades negras
O objetivo deste Grupo de Trabalho é discutir a temática das religiões de matriz africana e afro-brasileira, no contexto nacional e internacional. Pretende-se ampliar a multidisciplinaridade da temática a fim de priorizar os contextos sociais, históricos e culturais, destacando as memórias das religiões, os direitos humanos e a intolerância religiosa. Também serão acolhidos os trabalhos que abordem a relação das religiões afro-brasileiras com o gênero, a tecnologia africana, as políticas públicas, a saúde, o meio ambiente, a urbanização, territorialidade e os terreiros de Candomblé.
Coordenadorxs:
Mª. Dalzira Maria Aparecida – Iyá Gunã (UTFPR) | ogunmeje@gmail.com
Mª. Jeruse Lima Romão (NEAB/UDESC/FEDERER)| jeruse13@gmail.com
Dr. Marcos Rodrigues da Silva (FURB) | marcosrit@gmail.com
Dr. Marcos Rodrigues da Silva (FURB) | marcosrit@gmail.com
GT 3. Memória e patrimônio
O Grupo de Trabalho é voltado a pesquisadores que abordem temas diretamente ligados às questões que envolvem cultura, memória, história e patrimônio das populações negras no Brasil a partir de uma abordagem epistemológica que assuma o legado africano como uma pré-condição essencial para desenvolver o conhecimento. Assim, pretende-se promover um debate crítico, teórico e empírico sobre as relações entre memória, patrimônio e as culturas africanas e afro-brasileiras na organização dos espaços de sociabilidade das identidades diaspóricas negras, a partir de um olhar afro-centrado e das suas especificidades. O objetivo é problematizar a invisibilidade material e simbólica relativa ao patrimônio e memória afro-brasileira desde a diáspora africana. Este eixo aponta ainda para estudos que tratem sobre a memória das populações negras nos espaços que emergem dos movimentos LGBT, de mulheres negras e do feminismo negro. Busca-se, também, conhecer e refletir criticamente sobre pesquisas acadêmicas relacionadas às memórias das comunidades negras nos Pontos de Memória, Pontos de Cultura, museus comunitários, ecomuseus, museus de cultura negra, comunidades quilombolas, comunidades de terreiro, comunidades tradicionais e clubes sociais negros.
Coordenadorxs:
Dr. Dilmar Luis Lopes (UFRGS) | dilmar.lopes@yahoo.com.br
Mª Giane Vargas Escobar (UFSM) | giane2.vargasescobar@gmail.com
GT 4. Criminologia, segurança pública e racismo
O Grupo de Trabalho é um espaço transdisciplinar na grande área das ciências humanas, articulando diversas ciências, tais quais: educação, direito, psicologia, teologia, sociologia, antropologia e história. Terão prioridade os trabalhos que discutam os temas que abordem a raça, a racialidade e o racismo, incluindo o racismo institucional, que induz a responsabilidade criminal, a chamada informação subliminar que responsabiliza pessoas negras pelo crime.
Coordenadoras:
Prof.ª Dr.ª Ana Luiza dos Santos Júlio ( UFRGS) | a-julio@hotmail.com
Prof.ª Dr.ª Profª. Drª Bianca Daebs Seixas Almeida (UFBA) | biadaebs@gmail.com
Prof.ª Dr.ª Lilian Conceição da Silva Pessoa de Lira (SPM) | liliancsilva13@gmail.com
GT 5. Filosofia africana e o pensamento da afrodiáspora
O Grupo de Trabalho visa refletir sobre as contribuições da Filosofia Africana, tendo em vista a encarnação e a atualização da ancestralidade africana no mundo. As reflexões abordarão a identidade negra e as condições de reconhecimento por meio da africanidade. Também serão analisadas as estruturas, os modos de ser e o potencial de destruição do mundo e da humanidade pela colonialidade. Com isso, os trabalhos privilegiarão temas oriundos dos filósofos africanos e dos pensadores que refletem sobre a afrodiáspora no Brasil e nos demais países da América Latina. Pretende-se projetar um novo significado aos modos de ser, pensar e conviver de mulheres, homens e suas diversidades sexuais e raciais, mediados pelos conhecimentos da filosofia e ciências contemporâneas.
Coordenadores:
Prof. Dr. Ivo Pereira de Queiroz (NEABI-UTFPR) | ivoaxe@gmail.com
Prof. Dr. Sérgio Nascimento (PUC-PR) | axesergio@yahoo.com.br
Me. Thiago Dantas (NEAB-UFPR) | fdthiago@gmail.com
GT 6. Educação na infância - 0 a 10 (educação infantil, ensino fundamental)
A proposta deste Grupo de Trabalho é promover o debate qualificado entre pesquisadores/as da Região Sul em torno das questões que envolvem as políticas educativas, as metodologias e as práticas de promoção da igualdade racial na primeira infância (0 a 10 anos). As discussões serão orientadas por pesquisas e experiências institucionais que estejam debruçadas em compreender os modos pelos quais o racismo, a discriminação e o preconceito racial têm operado no ambiente escolar, nesta etapa educacional. Outro aspecto importante será discutir as resistências materiais ou simbólicas que estão sendo construídas por diferentes atores sociais, inclusive as próprias crianças. Serão também consideradas as experiências institucionais das universidades, secretarias de educação estaduais e municipais que possuem políticas de diversidade étnico-racial. Almeja-se com isso estabelecer conexões entre as pesquisas desenvolvidas pelas distintas instituições e a organização de políticas públicas para a constituição de uma educação das relações raciais emancipatória na educação infantil e nos primeiros anos do ensino fundamental que partam de referenciais teórico-metodológicos que atendam às especificidades desta etapa.
Coordenadoras:
Prof.ª Dr.ª Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (NEAB-UFSCAR) | dpbs@ufscar.br
Prof.ª Dr.ª Lucimar Rosa Dias (NEAB-UFPR) | lucimar_dias@uol.com.br
Mª. Thais Carvalho (NEAB-UFPR) | thatahrc@gmail.com
GT 7. Educação: adolescência, juventude e relações intergeracionais (Ensino FundamentalI, Ensino Médio, EJA)
O Grupo de Trabalho objetiva propiciar a interlocução entre pesquisadores/as de diferentes áreas do conhecimento que desenvolvam estudos sobre adolescências e juventudes negras, entendendo-as como categorias socialmente construídas, na sua relação com a instituição escolar. A atenção à juventude brasileira é um papel importante a ser desempenhado pelo Estado frente à necessidade de manutenção dos padrões de sociabilidade de acordo com o estabelecido pelo pacto social. Pensar na formação pessoal e educacional quando o sujeito passa a fazer novas interrogações é um dos desafios da escola. Neste sentido, o objetivo deste GT é reunir trabalhos que apresentem estudos e discussões que focalizem os sujeitos estudantes em suas condições (adolescência e juventude) e seus processos de escolarização, com ênfase em: corpo adolescente e jovem na escola, sociabilidades e culturas juvenis, identidades, vulnerabilidade, medidas socioeducativas, relação com adultos, grêmios estudantis, relação ensino-aprendizagem, avaliação, relação escola-trabalho e novas tecnologias.
Coordenadoras:
Prof.ª Dr.ª Adevanir Aparecida Pinheiro (NEABI-UNISINOS) | adevanir@unisinos.br
Prof.ª Dr.ª Joana Célia dos Passos (UFSC) | passos.jc@gmail.com
GT 8. Literaturas negras e linguística
O Grupo de Trabalho objetiva possibilitar que estudos e pesquisas sobre literaturas negras tenham um espaço específico. O tema é um aspecto importante que precisa ser considerado na segunda edição do Copene da Região Sul do Brasil, pois tem sido evidente em eventos científicos que têm ocorrido no Brasil e no exterior. Desta forma, pesquisas e estudos sobre identidade racial negra, análises de livros de literatura dirigidos a diferentes públicos são bem vindos neste GT. Outra vertente que tem crescido significativamente no Brasil são os estudos de Linguística e Linguística Aplicada e estudos de identidade racial negra. Tais estudos consideram questões de análise de livro didático, formação de professores e interações em sala de aulas de línguas, tanto em língua portuguesa como em línguas estrangeiras.
Cordenadorxs:
Prof.ª Dr.ª Aparecida de Jesus Ferreira (NUREGS-UEPG) | aparecidadejesusferreira@gmail.com
Prof.ª Dr.ª Ione da Silva Jovino (NUREGS-UEPG) | ionejovino@gmail.com
Me. Carlos Alberto Silva da Silva (NEAB-FURB) | carlosnago@yahoo.com.br
GT 9. Literatura infanto-juvenil, artes e culturas (música, dança, teatro)
O Grupo de Trabalho tem como objetivo agregar estudos em torno da Literatura de recepção infantil e juvenil e demais produtos culturais para crianças e jovens (música, dança, teatro, entre outros), privilegiando aqueles que levam em conta a temática africana e afro-brasileira. As discussões buscarão evidenciar o papel desses bens culturais para a (re)significação positiva, ou não, dos elementos da cultura negra em diálogo com a formação do repertório de crianças e jovens em espaços de formação (Instituições de educação básicas e outros espaços formativos).
Coordenadoras:
Prof.ª Dr.ª Débora Cristina de Araujo (NEAB-UFPR) | debbora.a@hotmail.com
Prof.ª Dr.ª Eliane Santana Dias Debus (UFSC) | elianedebus@hotmail.com
Prof.ª Dr.ª Gládis Elise Pereira da Silva Kaercher (UFRSG) | gladisk@portoweb.com.br
GT 10. Quilombolas, direitos e políticas públicas
O Grupo de Trabalho propõe abertura à apresentação de resultados de pesquisas e de ações de extensão que promovam, entre suas temáticas, a interseção entre quilombolas, direitos sociais e políticas públicas. Sabemos que as produções científicas sobre comunidades quilombolas cresceram - nos últimos dois decênios - em diferentes campos de conhecimento: educação, história, geografia, ciências sociais, dentre outros. Assim, os quilombolas emergiram apresentando novos sujeitos sociais que introduziram na agenda política uma pauta de reivindicações de políticas públicas e garantia de direitos sociais que exige novo olhar dos profissionais das ciências humanas. Dessa forma, este GT tem por objetivo receber trabalhos que demonstrem relevância nas novas discussões sobre a temática, que contribuam para o diálogo e acesso aos direitos sociais e que apontem discussões teórico-metodológicas deste campo de pesquisa.
Coordenadorxs:
Prof.ª Dr.ª Georgina Helena (UFPEL) | geohelena@yahoo.com.br
Prof.ª Dr.ª Sônia Maria dos Campos Marques (UNIOESTE) | mrqs.sonia@gmail.com
Dr. Paulo Sérgio da Silva (UFRGS) | paulosergio75@hotmail.com; paulosergio175@yahoo.com.br
O Grupo de Trabalho Psicologia e Relações Raciais tem por objetivo promover o debate sobre contribuições da psicologia para a promoção do desenvolvimento da população negra, contribuindo para a eliminação do racismo, conforme preconiza a Resolução CFP 18/2002, que estabelece normas de atuação para os psicólogos em relação ao preconceito e à discriminação racial. O GT acolherá trabalhos que apresentem relatos de experiências e de atuação no âmbito acadêmico e profissional.
Coordenadorxs:
Prof. Dr. Jefferson Olivatto da Silva (Unicentro-PR) | jeffcassiel@yahoo.com
Prof. Dr. Josafá Moreira da Cunha (NEAB-UFPR) | josafas@gmail.com
Prof. Dr. Josafá Moreira da Cunha (NEAB-UFPR) | josafas@gmail.com
Prof.ª Dr.ª Alayde Maria Pinto Digiovanni (UNICENTRO) | alayde.digiovanni@gmail.com
Prof.ª Dr.ª Miriam Cristiane Alves (EMEF Francisco Cândido Xavier - RS) | oba.olorioba@gmail.com
GT 12. Saúde da população negra
A proposta do Grupo de Trabalho sobre Saúde da População Negra é tratar os temas relativos à implantação das políticas de saúde, o combate ao racismo institucional, os agravos mais prevalentes na população negra, as práticas tradicionais das religiões de matriz africana e saúde, os determinantes sociais de saúde, estratégias de educação em saúde e as práticas e saberes da população negra sobre saúde e doença.
Coordenadora:
Dr.ª Alaerte Leandro Martins (Rede de Mulheres Negras do Paraná) | alaerteleandro@gmail.com
Dra. Fernanda Souza Bairros (UNISINOS) | fernandabairros@gmail.com
Dr. Vitor Jorge Brasil (Hospital Nossa Sra. das Graças - Curitiba) | vitorwbrasil@yahoo.com.br
Dra. Fernanda Souza Bairros (UNISINOS) | fernandabairros@gmail.com
Dr. Vitor Jorge Brasil (Hospital Nossa Sra. das Graças - Curitiba) | vitorwbrasil@yahoo.com.br
GT 13. Gênero, sexualidade, corpo, raça e interseccionalidade
O Grupo de Trabalho se propõe a receber trabalhos que emergem dos estudos das relações étnico-raciais, estudos de gênero e das sexualidades, problematizando os limites e possibilidades interseccionais. A proposta é provocar a troca de experiências, reflexões e compartilhamentos teóricos a partir do desejo de rever visões e discursos normatizados, - ou hegemônicos - no campo das artes visuais, cultura e educação. O debate que pretendemos promover objetiva também problematizar a branquidade e heterossexualidade como norma na produção do conhecimento e das subjetividades. O racismo, a homofobia, a lesbofobia, a bifobia e a transfobia, aliados a outras formas de discriminação, têm operado como critério para a formulação e manutenção de comportamentos, valores estéticos – corporais e artísticos - e práticas pedagógicas que ainda apresentam características coloniais que privilegiam um modelo branco heterossexual eurocêntrico. Nesse sentido, esperamos receber trabalhos que questionem visões hegemônicas de sociedade e que contribuam para ampliar o debate sobre as artes visuais, a cultura e a educação, reconhecendo sua importância enquanto áreas importantes do e para o conhecimento. Isto é, que possibilitem a ampliação de visões críticas de sociedade, na qual questões relacionadas aos estudos das relações étnico-raciais, estudos de gênero e das sexualidades sejam contempladas.
Coordenadorxs:
Prof. Dr. Márcio Rodrigo Vale Caetano (FURG) | mrvcaetano@gmail.com
Prof.ª Dr.ª Jandicleide Evangelista Lopes (FAEC, UFPR) | jandi.lopes@gmail.com
Me. Marco Oliveira (NEAB-UFPR) | marclive@ig.com.br
GT 14. História da África e da diáspora
O Grupo de Trabalho aqui proposto tem a intenção de estimular a apresentação de trabalhos dedicados ao estudo das sociedades africanas e diaspóricas do passado e do presente. Serão bem vindos textos que tratem de temas vinculados às formas de exercício do poder (formações estatais antigas; micro-estados, macro-estados; relações internacionais; Estados-nações; protetorados; hierarquias e contestação política; revoltas, guerras e revoluções); aos vínculos sociais (relações de classe, relações de parentesco, relações etárias, relações sexuais e de gênero, relações comunitárias, relações familiares, redes de solidariedade, hierarquias sociais); às formas de expressão sócio-cultural (artísticas, religiosas, tradições orais e oralidade, testemunhos escritos, literatura, teatro, cinema, formas de comunicação tradicionais e modernas) e cultura material (subsídios arqueológicos, artesanato, técnicas e tecnologia, culturas alimentares, artesanato e indústria) dos povos situados nas diversas áreas do continente africano, das origens aos dias atuais. Paralelamente, serão aceitos trabalhos que tratem das experiências dos africanos e seus descendentes em contextos diaspóricos na América e na Europa, como estudos e reflexões que tratem das adaptações e recomposições das visões de mundo e instituições de matriz africana e suas implicações sócio-culturais. Também serão contemplados trabalhos que observem as formas como os povos negros da África e suas diásporas foram e são representados.
Coordenadores:
Prof. Dr. Hilton Costa (NEAB-UFPR) | angolapr@gmail.com
Prof. Dr. José Rivair Macedo (NEAB-UFRG | jrivair@uol.com.br
Prof. Dr. Paulino Francisco Cardoso (NEAB-UDESC) | paulino.cardoso@gmail.com; paulinocardoso@gmail.com
GT 15. Estética negra e imaginários sociais
O alto grau de desconhecimento e a reprodução do estigma (GOFFMAN) frente à estética negra presente em nosso imaginário social retroalimentam imaginários como a ideia de “cabelo ruim”, “cabelo de bombril” termos de senso comum utilizados para se referir ao tipo de cabelo negróides - crespo, em geral com intenção de ofender. Um exemplo que evidencia a prática do ‘preconceito de marca’ (NOGUEIRA) a partir do fenótipo, os cabelos como símbolos para caracterizar uma pessoa desprovida de beleza. Sant’Anna (2005) nos explica que “a feiúra neste período de início de século XX, era vista como o ‘resultado da degenerescência da raça’, tanto do acaso ou de uma vida viciosa e doente, a feiura não se deve, ainda, a inconsciência de cada mulher diante da sua própria identidade” (2005:128). Trataremos da memória social na relação entre aceitação e rejeição da ascendência africana, ora como mantenedores de posturas, ora refutadores de padrões eurocêntricos de beleza, interferindo diretamente na autoestima e na identidade do indivíduo. Ori (cabeça humana como sede do conhecimento e do espírito) enquanto condutor de simbologias e linguagens, seja por meio da transmissão oral, saber escrito e imagético que possui interlocução com a prática social dos trançados, dreads, black power e turbantes, símbolos dos movimentos de valorização da negritude e de africanidade (CÉSAIRE).
Coordenadoras:
Prof.ª Dr.ª Marilene Paré (UFRS) | marilenepare@hotmail.com
Mª. Neli Gomes da Rocha (NEAB-UFPR) | neliproducao@yahoo.com.br
GT 16. Questão urbana e segregação racial
O Grupo de Trabalho tem como objetivo discutir a segregação urbana e racial nas sociedades contemporâneas. Um dos maiores problemas presente em muitas cidades é a segregação de grande parte de sua população. A segregação, quando associada ao racismo, produz e consolida as desigualdades em diferentes sociedades e diminui as possibilidades de acesso aos direitos e ao exercício da cidadania.
Coordenadoras:
Prof.ª Dr.ª Maria Nilza da Silva (NEAB-UEL) | mnilza@uel.br; mnilzap@gmail.com
Prof.ª Dr.ª Marivânia Conceição de Araújo (NEIAB-UEM) | marivaniaaraujo@yahoo.com.br
GT 17. Comunicação, Linguagem e Mídia
O Grupo de Trabalho tem por objetivo reunir pesquisas que abordem criticamente produtos, processos e fenômenos comunicacionais e midiáticos relacionados à identidade e pertencimento negro, racismos, antirracismos e o direito à informação nas culturas contemporâneas. Consideram-se, desta maneira, estudos sobre produção, linguagens, leituras e consumo midiático, bem como sobre os processos de interação, representação, imersão e afetação de indivíduos e/ou destes pelas diferentes mídias - da fala aos games e aplicativos. Atenta-se igualmente aos paradigmas teóricos, autores e métodos acionados e produzidos para a realização desses estudos. Partindo epistemologicamente de uma perspectiva antirracista, o grupo pretende reunir ainda estudos que tenham como objeto a avaliação crítica teórico-metodológica dos processos de investigação, projetando novos saberes que emerjam das relações entre as tecnologias de informação e comunicação (TICs) e as culturas locais, regionais ou globais em época de convergência de mídias e de sentidos.
Coordenadorxs:
Prof. Dr. Deivison Moacir Cezar de Campos (NEABI-ULBRA) | deivisondecampos@gmail.com
Prof.ª Dr.ª Sátira Pereira Machado (SPM-RS) | satira.spm@gmail.com
OBS: texto encaminhado pela Secretaria do II Copene Sul
Muito importante
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