quarta-feira, 22 de julho de 2015

Minicursos e mesas-redondas preenchem a primeira manhã do II Copene

O segundo dia do II Congresso dos (as) Pesquisadores (as) Negros (as) da Região Sul- II Copene Sul iniciou-se com muita atividade nas salas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, campus Reitoria. No total, onze minicursos foram ministrados simultaneamente, reflexo das amplas possibilidades oferecidas. Durante a manhã, também foi dado início à sequência de mesas-redondas que o evento prevê. O II Copene segue até dia 24 com atividades durante a manhã, tarde e noite. 

Durante os minicursos, que serão reprisados nos próximos dois dias, foram abordados temas como o combate das desigualdades raciais nas escolas, construção de identidade étnico-racial em crianças e valorização da mulher negra. O objetivo é o compartilhamento de experiências no sul do país, como afirma Arleandra Cristina Talin de Amaral, que ministrou o minicurso “A Educação das Relações Étnico-raciais na Educação Infantil”, ao lado de Thaís Carvalho.

Já o minicurso apresentado por Alessandra Lopes de Oliveira Castelini, “Africanidades na Educação Básica”, expôs as possibilidades de reflexão pedagógica sobre as questões étnico-raciais e as maneiras de efetivar o ensino de história e cultura afro-brasileira na educação infantil, como previsto nas leis 10.639 e 11.645.

Os minicursos também foram voltados para a prática, como a de estudo e confecção das bonecas Abayomis, que retratam as influências africanas na cultura brasileira. Mara Lenise Silva Duarte, responsável pela atividade, vê em sua produção uma forma de trabalhar a autoestima das mulheres negras, bem como para resgate da sua identidade.

A programação seguiu com cinco mesas-redondas, momento de debate sobre assuntos como literatura e música de origem africana, relação entre a identidade cultural e identidade linguística e conhecimento negro na América Latina. O congresso também proporcionou o encontro de membros das comunidades quilombolas do Paraná, além da realização de dois workshops que visaram estimular os pesquisadores a aprofundar seus trabalhos sobre as questões étnico-raciais.

Redação: Fábrica de Comunicação

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