quinta-feira, 30 de julho de 2015

Assembleia do II Copene Sul aprova criação da Asociación de Investigadores/as Negros/as de América Latina y el Caribe




Em assembleia ocorrida no dia 23 de julho, os participantes do II Congresso Brasileiro de Pesquisadores/as Negros/as – II Copene Sul aprovaram a criação da Asociación de Investigadores/as Negros/as de América Latina y el Caribe, que  foi anunciada pela Associação Brasileira de Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) e fundada conjuntamente por pesquisadores negros brasileiros, colombianos e argentinos presentes no evento. Segundo a ABPN, a nova associação surge com o intuito de estabelecer um espaço de diálogo, coordenação e cooperação entre os diferentes atores acadêmicos, centros de pesquisa, universidades e seus docentes, com foco na promoção dos Direitos Humanos da população negra na América Latina e no Caribe. 

O II Copene Sul aconteceu  entre os dias 21 a 24 de Julho, na sede da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, e foi  organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros da Universidade Federal do Paraná (NEAB-UFPR) e pela ABPN. Abaixo, segue a Carta de Curitiba, documento que destaca as linhas de trabalho e as próximas reuniões da nova associação

Carta de Curitiba
 
Curitiba, 22 de julio de 2015.

En el día de la fecha y en el marco del II COPENE-Sul Curitiba 2015, los investigadores negros aquí reunidos proponemos establecer un espacio permanente de diálogo, articulación y cooperación académica entre los diferentes actores académicos, sus centros de investigación , universidades y sus docentes.

Dicho espacio esta enfocado en la promoción de los Derechos Humanos de la población negra en América Latina y el Caribe.
A su vez trabajará en la promoción y el intercambio de saberes colectivos, el combate al racismo y al pensamiento colonial y la promoción del diálogo sur-sur.
Es necesario remarcar la producción de herramientas para el combate al Racismo, apuntar al dialogo Sur-Sur y combatir el pensamiento colonial.

Historia
Esta iniciativa tuvo inicio en el Congreso de Estudios Poscoloniales, realizado en Buenos Aires (Argentina) en diciembre de 2014, en la cual participaron distintos académicos de Argentina, Brasil y Colombia. En el marco de este evento académico se destacó la necesidad de crear y fortalecer espacios de intercambio académico de investigadores e investigadoras de la población negra en la región. Es así como se propone la creación de un organismo regional que congregue académicos/as negros/as de América Latina y el Caribe a fin de fortalecer la investigación desde los mismos académicos e intelectuales negros/as e impulsar la promoción de los derechos humanos de la población negra en la región.

Preocupaciones y problemas a trabajar
Observamos una serie de problemas comunes en la región.
• Subrepresentación entre los discentes y docentes universitarios.
• Falta de miradas de investigación desde una perspectiva afro
• La falta de estimulo en el marco del decenio
• La ausencia de vínculos e intercambio entre investigadores y sus producciones
• La dificultad de las universidades de ser reales espacios de emancipación para las poblaciones negras.
• El racismo institucional.

Objetivos

• Promover el intercambio y articulación académica.
• Establecer un espacio permanente sobre la realidad de las poblaciones negras de América Latina y el Caribe.
• Contribuir con los Estados y la Sociedad Civil en la construcción de una efectiva agenda para el Decenio de los Afrodescendientes-ONU.
• Promoción y fortalecimiento de los saberes tradicionales de las comunidades afrodescendientes.
• Fortalecer la presencia de los investigadores /as negros/as en las carreras docentes de las distintas universidades de la región.

Líneas de trabajo:
• Memoria, justicia y reparación
• Promoción del acceso, permanencia y éxito en la educación básica y superior.
• Fortalecer la funciones universitarias (Investigación, Enseñanza y Extensión) hacia las problemáticas de la comunidad afrodescendiente.
• Elaboración, seguimiento y evaluación acompañamiento de las políticas públicas de promoción de la igualdad étnico-racial.
• Promoción y fortalecimiento de los saberes de las comunidades tradicionales afrodescendientes.

Agenda de encuentros ejecutivos de trabajo 2015 y 2016:
Primer encuentro ejecutivo en Buenos Aires (Argentina). Septiembre de 2015.
Segundo encuentro: noviembre 4 y 5 de 2015.
Tercer encuentro: mayo (Popayán – Colombia).
Cuarto encuentro: julio (Brasil, en el marco del Congreso Nacional de Pesquisadores y pesquisadoras negros/as de Brasil). En este espacio se hará un seminario de la red y se dará nacimiento formal a la Asociación de investigadores/as negros/as de América Latina y el Caribe.


Fonte: ABPN


Foto: Mesa-redonda "Conhecimento Negro na América Latina" | II Copene Sul | Curitiba

segunda-feira, 27 de julho de 2015

Registro Fotográfico do II Copene Sul: Memória e fortalecimento dos(as) pesquisadores(as) negros(as) da região sul



A Comissão Organizadora do II Congresso dos/as Pesquisadores/as Negros/as da Região Sul - II Copene Sul agradece a todos/as os/as participantes do Congresso, que aconteceu de 21 a 24 de julho no campus Reitoria da  Universidade Federal do Paraná(UFPR), em Curitiba.

Também estende os cumprimentos às pessoas que estiveram diretamente envolvidas, atuando nas Comissões Científica, de Cultura, de Comunicação, de Infraestrutura e de Monitoria; que trabalharam com dedicação e não mediram esforços para que o congresso fosse bem sucedido. Aos/às coordenadores/as de GT’s; aos/às congressistas que ministraram e acompanharam as conferências, mesas-redondas, minicursos e workshops;  aos  pesquisadores, graduados e graduandos que apresentaram seus trabalhos; aos  movimentos sociais negros, comunidades quilombolas, e representantes de tradições religiosas de matriz africana (comunidades de terreiro).

Todos vocês  fizeram parte do intercâmbio de ideias que esse congresso proporcionou. Nesse sentido, organizamos em álbuns o registro fotográfico dos diferentes momentos vividos por todos/as que aqui estiveram. Clique nos links a seguir para relembrar o quão enriquecedor foi este encontro e o quanto ele é importante para fortalecer o conhecimento produzido pelos/as cientistas e intelectuais negros/as vinculados/as à Associação Brasileira dos/as Pesquisadores/as Negros/as (ABPN) e aos Núcleos de Estudos Afro-brasileiros (NEAB’s).

Muito obrigado!

Álbuns de Fotos
Festa de Encerramento - Cadê Tereza?

Crédito  das Fotos: Fábrica de Comunicação

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Segunda edição do Copene Sul é finalizada com sequência de seminários




No dia 24, quarto dia de II Copene Sul, o evento encerrou suas atividades com uma manhã e tarde em clima de confraternização. O período matutino do evento contou com encerramento dos minicursos iniciados no dia 22 e com a realização de workshops, enquanto o período vespertino comportou a apresentação do seminário da área de Educação da Associação Brasileira de Pesquisadores (as) Negros (as) (ABPN), que finalizou as atividades da segunda edição do evento.

Minicursos
Das 8h às 9h30, ocorreu o encerramento dos onze minicursos iniciados no segundo dia de evento (22). Os minicursos trataram das temáticas do feminismo, educação, saberes artísticos e identidades do movimento negro e da cultura afro-brasileira, além de muitas outras. De acordo com Mara Lenise Silva Duarte, instrutora responsável pelo “Abayomis Retalhos da História”, a relevância da realização de minicurso a respeito do papel histórico-social das bonecas Abayomi reside em “trabalhar a autoestima da criança e da mulher negra, e também poder resgatar a cultura afro-brasileira e a identidade africana”.
 
Workshops de Pesquisa
Das 9h45 às 12h, realizaram-se os 6 workshops de fortalecimento e aprofundamento dos pesquisadores (as). As temáticas trabalhadas nos workshops seguiram a abordagem dos estudos e relações étnico-raciais no meio científico, direcionados ao público alvo de alunos de graduação, mestrado e doutorado, além de doutores. O Dr. Hector Guerra Hernandez, que ministrou o workshop “Entre o manual e a realidade, fazer campo em África: experiência moçambicana”, deu seu parecer sobre a importância de workshops de pesquisa no trabalho da temática da diversidade racial: “É importante ter muita aula prática, porque na maior parte das vezes estamos confrontados com aulas teóricas (no caso, trabalhando no departamento de história, trabalha-se muito com historiografia), e quando se quer trabalhar com fenômenos atuais, contemporâneos, vemos que há uma carência em relação à maneira como se confrontam esses fenômenos, a metodologia que se usa, as questões heurísticas que colocam, a maneira de se questionar os conceitos com os quais se trabalha.”.
 
Seminário
Os participantes também puderam assistir à sequência de seminários que teve início às 14h30, na sala Homero de Barros, campus Reitoria. Para tal, quatorze professores doutores de Universidade Federais de todo o país foram convidados a explanar seus projetos de pesquisa, uma forma de compartilhar seus objetivos e resultados e estabelecer um diálogo interinstitucional.

Os projetos abordavam a partir de diferentes perspectivas as questões acerca de igualdade étnico-racial e racismo nas universidades. Na medida em que as ações afirmativas e a política de cotas se concretizam no cenário universitário, 
despertou-se o olhar dos (as) pesquisadores (as) para a necessidade de acompanhamento da trajetória dos graduandos cotistas nas universidades, e não apenas garantir seu acesso. Alguns projetos também visam estudar as oportunidades que recebem os graduados egressos do sistema de cotas no mercado de trabalho, como são recebidos e qual sua posição neste meio. A formação dos professores e a necessidade de investimentos em disciplinas pedagógicas nos cursos de licenciatura também foram temas de debate, destacando-se a influência que a classe exerce na sociedade.

Em geral, todos os projetos apresentados são permeados pela reflexão de que, levando em conta a emergência de muitos movimentos sociais negros no Brasil, é indispensável que haja uma rede de compartilhamento de saberes entre estes e o espaço universitário, para enriquecimento de ambos. Determinou-se que há a necessidade de contato permanente com os movimentos negros para que seja pensada a questão educacional. Outros temas abordados foram a carência de estudos que envolvam a questão sexualidade, tema que é pouco explorado, mas que precisa de valorização e desse recorte, pois estudar somente a questão racial tornou-se insuficiente para a compreensão do cenário discriminatório nas universidades.

Redação: Fábrica de Comunicação

Conferência com Dr.ª Dora Lucia Bertulio e atividades culturais marcam o 3º dia do evento

Passeio Monitorado Linha Preta, Homenagem a Waltel Branco, Batalha da Cultura e Festa de encerramento foram as atrações culturais do dia


Durante a tarde do dia 23 vários pesquisadores apresentaram seus trabalhos nas salas do campus da Reitoria da UFPR, em Curitiba. Mais de 200 trabalhos foram selecionados para apresentação, sendo divididos em 17 Grupos de Trabalho (GT’S). As apresentações colocaram em pauta temas como políticas públicas, psicologia, literatura e saúde. 

Outros temas se mostraram presentes nos GT’S, como a educação infantil e a importância da questão racial ser discutida nas escolas. A religiosidade e a falta de espaço para o culto das religiões africanas devido à urbanização também foi debatida. Paralelo aos GT’S, ocorreu a Mostra de Cinema Negro, exibição de filmes produzidos na região sul, seguido de debate. O documentário da vez foi “Sob a Estrela de Salomão”, de Otavio Zucon, Geslline Braga, Janaina Moscal, Caroline Blum e Brenda Maria Oeiras Santos.

Logo em seguida iniciou-se a IV Conferência, no Teatro da Reitoria, com a Dra. Dora Lucia de Lima Bertúlio, que é Bacharel, Mestra, Doutora e Professora visitante de Harvard no curso de Direito. As pesquisas da Professora envolvem temas como o Direito Constitucional e Relações Raciais, a História do Direito e a Influência do Sistema Jurídico na perpetuação do racismo no Brasil. Na conferência, a Dra. Dora Lucia argumentou a respeito do mito da democracia racial e da miscigenação, além de discutir a respeito das origens do racismo e da segregação racial. Paralelo à conferência, ocorreu o “Passeio monitorado – Tour Linha Preta”, que levou os participantes para conhecerem os pontos que marcam o registro da presença afro-brasileira em Curitiba.

Houve também, no terceiro dia do evento, uma assembleia, que começou com relatos de representantes das reuniões que aconteceram, como o do representante da Juventude Negra, NEAB's, Federação das Comunidades dos Quilombolas do Paraná, Frente Negra e entre outras. O fim da assembleia foi marcado por sugestões de universidades para o próximo Copene Sul, que será realizado em 2017. Houve uma proposta única da UFSC e o local foi aprovado por todos com grande animação. Também foi deliberado a criação de uma Associação Latino-americana de Pesquisadores Negros(as)

Das 18h30 às 19h30, ocorreu novamente o lançamento de livros no Hall do Teatro Reitoria, e logo após, ocorreu a "Batalha da Cultura", que começou com um freestyle sobre maioridade penal, tema escolhido pela plateia e depois seguiu-se com outras músicas dos MC's do Rastafarimas. A programação continuou com uma homenagem musical a Walter Branco — maestro, compositor, arranjador, violinista, guitarrista, produtor, professor e especialista em trilhas para novelas e cinema. O dia 23 finalizou-se com uma divertida festa de encerramento, "Cadê Tereza?", em comemoração ao Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra. O evento começou às 22h, na Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio, e foi animado pela DJ Babi Oeiras, que fez todos os participantes dançarem ao som da música negra de qualidade de variados ritmos.

Redação: Fábrica de Comunicação

quinta-feira, 23 de julho de 2015

Mesas-redondas, Minicursos e Workshops do II Copene Sul promovem formação para pesquisadores


Em seu terceiro dia, o evento continua sua programação nas salas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, campus Reitoria. Durante a manhã, os onze minicursos oferecidos continuam a acontecer, assim como as mesa- redondas. 

Ambas as atividades propõem o debate cultural a respeito da construção da identidade negra, como o minicurso “Sofrimento Psíquico e Relações Raciais: Consequências e educação”, apresentado por Juliana Domiciano, que trata da importância de refletir sobre a discriminação racial e da relevância que o diálogo tem no engajamento e no fortalecimento do movimento negro. Já o minicurso “Feminismo, resistência política e estética das mulheres negras na Diáspora”, ministrado por Treyce Ellen Goulart, Ariana Cavalheiro e Marcio Caetano, coloca em debate a situação de exclusão da mulher negra da sociedade durante séculos e de sua luta constante em busca de espaço e voz no meio social.

O minicurso “Jogos Africanos – da lógica à diversidade cultural”, ministrado por Elenice Alves, tratou da metodologia de promover a cultura africana em conjunto com a lógica e a matemática. Seguindo o objetivo de trazer à tona a história da cultura negra, Valdenor dos Santos e Lisandra Pingo, que apresentaram o minicurso “Capoeira, Filha da Diáspora Africana no Brasil”, animaram os participantes com o estudo sobre a arte da capoeira, com demonstrações da dança ao final. O evento também contou com workshops que trataram sobre a escrita de textos acadêmicos e a metodologia de pesquisa quantitativa, que ocorrem simultaneamente aos minicursos. 

Por fim, a programação teve continuidade com as mesas-redondas, que debateram assuntos como a linguística e a literatura negra, a psicologia e as relações étnico-sociais no Brasil e juventude negra. Durante todo o evento, aconteceram também vendas de livros e artesanatos, assim como a oficina de turbantes. Os participantes puderam desfrutar de um coffee break fornecido pela organização do evento.

Redação: Fábrica de Comunicação

Dr.ª Dora Lucia Bertulio faz terceira conferência do II Copene Sul

A Drª Dora Lucia Bertúlio, representante da Fundação Cultural Palmares, será a última conferencista do II Copene Sul. A conferência "Políticas Afirmativas no Brasil" acontece hoje(23), das 16h15 às 17h15, no Teatro da da Reitoria.

Conheça os livros lançados no II Copene Sul



Na noite desta quarta-feira (22), a Comissão Organizadora do II Copene Sul promoveu o lançamento de várias publicações.  Confira o título e os autores das obras.

Título: Educação: Um Pensamento Negro Contemporâneo
Autor: Sales Augusto dos Santos

Título: Narrativas Autobiográficas de Identidades Sociais de Raça, Gênero, Sexualidade e Classe em Estudos da Linguagem.
Autor: Aparecida de Jesus Ferreira (Org.).

Título: As Políticas do Livro Didático e Identidades Sociais de Raça, Gênero, Sexualidade e Classe em Livros Didáticos
Autor: Aparecida de Jesus Ferreira (Org.).

Título: Série Prouni em Curso - O Programa Universidade para Todos no Contexto da Educação Superior no Brasil 
Autores: Eugênia Portela de Siqueira Marques e Eduardo Henrique Oliveira da Silva. (Orgs.) 

Título: Descolonização Curricular: a filosofia africana no ensino médio
Autor: Luis Thiago Freire Dantas

Título: Coleção Oralidades Afroparanaenses - Crônicas, Manifestos e Pensamentos Azeviche | Poemas de Melissa Reinehr e Zelador Candiero.
Autor: Centro Cultural Humaitá . 

Título: Minha Triste e Alegre História de Vida
Autor: Ilton Gonçalves

Título: Novos Estudos Afrobrasileiros – Trabalhos Finais de Graduação
Autor: Andre Marega Pinhel, Welligtom Oliveira dos Santos (Orgs.)

Título: Narrativas Imagéticas - livro Identidades e Diversidade Cultural - etnia e gênero
Autores:  Marleide Lins;Síria Borges;  Luiz Oosterbeek ; Algemira Mendes ; Domingos Leite e Aldenires Sousa Lima (Orgs.)

Título: Coleção África Está Em Nós | Africanidades Paranaenses | História e Cultura Afro-brasileira
Autor: Marcilene Garcia de Souza

Foto:  Professor Ilton Gonçalves  faz  lançamento do livro 'Minha Triste e Alegre História de Vida'

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Apresentações de Trabalhos e Conferência Internacional foram os destaques do segundo dia do II Copene Sul


A tarde do dia 22 foi preenchida por apresentações de trabalhos acerca de temas como religiosidade, memória e identidade negra, literatura, estética, segregação racial e criminologia, entre vários outros. Cerca de 250 trabalhos foram selecionados para as apresentações e divididos de acordo com os temas abordados em 17 Grupos de Trabalhos (GTs). A série de apresentações tem continuidade no dia 23.

Simultaneamente aos GTs, aconteceu a mostra de dois documentários produzidos na região sul do país que exploram a heranças da cultura africana no cotidiano das comunidades quilombolas: “Terra – Comunidade Quilombola Paiol de Telha”, produzido pelos alunos do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Campo Real, e “Nas Margens do Riso: Quilombos de Alegria e Luta”, dirigido por Pedro Krum. Em seguida, houve um debate sobre a necessidade de difusão da história e cultura negras e aproximação entre produção cultural e jovens quilombolas.
 
A programação teve sequência com o lançamento de livros e produção de trançados e  turbantes em voluntários. Logo em seguida, teve início a segunda conferência da programação. O tema “A mudança de paradigma de concepções equivocadas sobre a ‘improdutividade’ da África para o status de liderança transformadora de África: Implicações para Pesquisa” foi exposto pela Dra. Therese M. S. Tchombe, docente da Universidade de Buéa, de Camarões, que veio ao Brasil para o II Copene.
 
Na conferência realizada no Teatro da Reitoria, Dra. Therese M. S. Tchombe argumentou a importância da história e da cultura africana negra, e citou que muitas descobertas na ciência, medicina, arquitetura, geografia, e muito mais, aconteceram na África, mas esse legado africano não tem visibilidade na história mundial e não está no nosso sistema educacional. Tchombe também enfatizou e relevância pedagógica e histórica da tradição oral, relação com o meio ambiente, provérbios, músicas, jogos, artes. A Doutora falou também sobre o sistema de educação tradicional africano e concluiu sua palestra dizendo: “A África precisa de um novo tipo de educação que está enraizada na filosofia tradicional africana e educação indígena para alimentar o desenvolvimento também do empreendedorismo africano”. Ao final da conferência, na entrada do Teatro da Reitoria,  aconteceu  o “Espaço Ori” (trançados e turbantes). Durante todos os dias do congresso, os participantes podem fazer penteados com trançadeiros e trançadeiras, mediante o agendamento com a monitoria responsável pelo evento.

O encerramento do  segundo dia contou com apresentações culturais, como “Vozes da Voz”, que consiste em um trabalho coreográfico onde estão presentes questionamentos acerca da construção da identidade dos artistas. A combinação das músicas com a dança e a interpretação emocionaram a plateia nos solos “Recordações” e “Descompasso de Assis” e no duo “Último contato”.

A cantora Janine Mathias entrou no palco do Teatro da Reitoria para fazer a leitura da homenagem do II Copene Sul para a Yá Mukumby, Dona Vilma Santos de Oliveira, que foi covardemente assassinada em uma chacina ocorrida no dia 3 de agosto de 2013, em sua casa, na zona oeste de Londrina. Mukumby foi uma das mães de santo do Candomblé mais conhecidas do Paraná e uma personalidade de grande importância na história política do Movimento Negro de Londrina, tornando-se um símbolo nas lutas por políticas afirmativas, liberdade e igualdade para a população negra daquela cidade. Dona Vilma presidiu o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Londrina e ajudou a implantar o sistema de cotas raciais para negros junto à Universidade Estadual de Londrina (UEL). Suas lutas contra a discriminação e pela preservação das tradições ancestrais africanas contribuíram para conquistas significativas em prol dos afrodescendentes. 

Após a homenagem, a cantora  fez a abertura do seu show destacando a importância do congresso e lembrou que ela, assim como muitos participantes do evento, faz parte de uma geração que foi sonhada pelos ancestrais africanos. E agradeceu a todos que dedicam suas vidas para o empoderamento negro.  Fechando a noite com o show de divulgação de seu trabalho,  animou os participantes do evento e fez o público levantar e dançar. 


Redação: Fábrica de Comunicação

Minicursos e mesas-redondas preenchem a primeira manhã do II Copene

O segundo dia do II Congresso dos (as) Pesquisadores (as) Negros (as) da Região Sul- II Copene Sul iniciou-se com muita atividade nas salas da Universidade Federal do Paraná, em Curitiba, campus Reitoria. No total, onze minicursos foram ministrados simultaneamente, reflexo das amplas possibilidades oferecidas. Durante a manhã, também foi dado início à sequência de mesas-redondas que o evento prevê. O II Copene segue até dia 24 com atividades durante a manhã, tarde e noite. 

Durante os minicursos, que serão reprisados nos próximos dois dias, foram abordados temas como o combate das desigualdades raciais nas escolas, construção de identidade étnico-racial em crianças e valorização da mulher negra. O objetivo é o compartilhamento de experiências no sul do país, como afirma Arleandra Cristina Talin de Amaral, que ministrou o minicurso “A Educação das Relações Étnico-raciais na Educação Infantil”, ao lado de Thaís Carvalho.

Já o minicurso apresentado por Alessandra Lopes de Oliveira Castelini, “Africanidades na Educação Básica”, expôs as possibilidades de reflexão pedagógica sobre as questões étnico-raciais e as maneiras de efetivar o ensino de história e cultura afro-brasileira na educação infantil, como previsto nas leis 10.639 e 11.645.

Os minicursos também foram voltados para a prática, como a de estudo e confecção das bonecas Abayomis, que retratam as influências africanas na cultura brasileira. Mara Lenise Silva Duarte, responsável pela atividade, vê em sua produção uma forma de trabalhar a autoestima das mulheres negras, bem como para resgate da sua identidade.

A programação seguiu com cinco mesas-redondas, momento de debate sobre assuntos como literatura e música de origem africana, relação entre a identidade cultural e identidade linguística e conhecimento negro na América Latina. O congresso também proporcionou o encontro de membros das comunidades quilombolas do Paraná, além da realização de dois workshops que visaram estimular os pesquisadores a aprofundar seus trabalhos sobre as questões étnico-raciais.

Redação: Fábrica de Comunicação

Conferência de Abertura do II Copene Sul debate educação étnico-racial na região sul

Nesta terça-feira(21) iniciou-se o II Congresso das (os) Pesquisadoras (os) Negras (os) da região sul do Brasil (Copene), sediado em Curitiba, na Universidade Federal do Paraná, campus Reitoria. O evento estende-se até sexta-feira, dia 24, e oferece amplo leque de programações: 3 conferências (uma nacional e duas internacionais), 9 mesas-redondas, 11 minicursos, 17 Grupos de Trabalho, 8 Workshops além de reuniões organizativas e programação cultural. As atividades estão distribuídas ao longo dos quatro dias de evento, iniciadas diariamente às 8h com duração até o período noturno, e seguem a temática de discussão dos saberes negros e do pensamento afro-brasileiro do sul do Brasil.

Reuniões organizativas

O primeiro dia do evento contou com o encontro dos Núcleos de Estudo Afro-Brasileiros (NEAB’S); reunião organizativa da Federação das Comunidades Quilombolas do Paraná (FECOQUI-PR); exposição de arte “Saberes Negros do Sul do Brasil através das Artes”; Mostra de Cinema Negro “Saberes Negros do Sul”; performance de dança afro “Mitologia dos Orixás”; conferência com a Dra. Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (NEAB – UFSCAR) sobre o tema “Educação – significados e práticas na perspectiva de negros do sul”. E foi encerrado com apresentação cultural do Samba do Compositor Paranaense.

O Encontro de NEAB’S teve início às 14h e contou com a presença de 20 representantes dos NEAB’S das universidades de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, dentre eles diretores, coordenadores, professores, bolsistas e pesquisadores da região sul. As pautas da reunião focaram no debate da situação atual do ensino afro-brasileiro nas Instituições de Ensino Superior (IES) públicas e privadas, além da discussão de propostas para fortalecimento de NEAB’s, para eventuais alterações nas grades curriculares, inserção de ações afirmativas e medidas de empoderamento nas universidades e institutos federais. A Dr.ª Maria Nilza da Silva (NEAB-Universidade Estadual de Londrina - UEL) enfatizou as inúmeras demandas em relação a questões comuns nos centros universitários. "Existe uma preocupação muito grande em fortalecer as ações afirmativas, em ampliar o número de bolsas, criar condições de permanência do estudante, sobretudo o estudante negro cotista. Então, têm muitos aspectos que são comuns e têm também as particularidades de cada região".

Simultaneamente, realizou-se a reunião organizativa da FECOQUI-PR, com a presença das lideranças de 17 das 37 comunidades quilombolas do estado do Paraná. Esta reunião oficial da Federação foi mediada pela secretária da entidade, Isabela da Cruz, que conduziu o debate das pautas quilombolas regionais e nacionais.

Programação cultural

A exposição de arte “Saberes Negros do Sul do Brasil através das Artes” foi aberta logo ao início do primeiro dia do Copene, e permanecerá disponível até o dia 24, no encerramento do evento. A exposição é composta por esculturas, pinturas, fotografias e demais expressões artísticas de artistas da região, que retratam ícones afro-brasileiros e internacionais de destaque e influência dentro da cultura negra.

A primeira sessão da Mostra de Cinema Negro “Saberes Negros do Sul” teve início às 15h, com a transmissão do longa-metragem “Cafundó”, na sala 207. Dirigido por Paulo Betti e Clóvis Bueno, o filme foi gravado no Paraná com a narrativa de uma crônica romanceada baseada na vida real de João de Camargo, negro alforriado, que viveu em Sorocaba no final do século XIX e sofreu o impacto das transformações políticas e econômicas ocorridas no período. A Mostra de Cinema terá continuidade nos três dias de evento, com a exibição de um filme por dia, sempre sucedido de debate sobre a obra.

Conferência de abertura

A partir das 19 horas, a cerimônia no Teatro da Reitoria contou com a performance da ‘Dança de Exu’, aliada ao som de tambor e berimbau. A mesa de abertura, por sua vez, contou com a presença de onze integrantes: intelectuais, pesquisadores e estudantes da área de pensamento afro-brasileiro. Seu principal objetivo foi discutir a questão da diversidade e racismo, atentando principalmente para o cenário universitário. Os presentes destacaram a necessidade dos próprios sujeitos negros falarem sobre suas relações e resoluções sociais. O coordenador local do congresso, Prof. Dr. Paulo Vinicius Baptista da Silva, ao falar sobre a ‘alfabetização da diáspora’, lembrou a importância do conhecimento de um passado comum que unem os  afro-brasileiros, o qual deve ser observado nas articulações entre os pesquisadores da área.

A conferência com a Dr.ª Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, representante do NEAB da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar), proporcionou aos presentes a integração entre a pesquisa dos saberes tradicionais e a busca da identidade negra. Na apresentação da conferência "Educação - significados e práticas na perspectiva de negros do sul",  compartilhou conhecimentos de uma longa trajetória de pesquisa, ativismo e liderança na comunidade negra. Sua fala simbolizou a palavra e o conhecimento do povo negro brasileiro. Em um dos momentos mais importantes, Petronilha citou que a educação em territórios negros deveria ser mais valorizada, seja em universidades, seja em comunidades quilombolas. Para ela, a educação atua como base para a significação do mundo e, os negros do sul, como agentes de sua cidadania, necessitam de um ambiente universitário livre de práticas racistas comuns no dia a dia.

O encerramento do primeiro dia do II Copene Sul ocorreu com a animada Roda de Samba do ‘Samba do Compositor Paranaense’. Houve apresentação de sambas locais com interação do público, que subiu ao palco para dançar e festejar o momento. Estas rodas acontecem semanalmente e os encontros ‘Samba do Compositor Paranaense’ ocorrem todas as segundas-feiras, das 19h30 às 22h, no Teatro Universitário de Curitiba (TUC).

A mesa de abertura contou com as presenças do Prof. Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso, presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as)(ABPN) (ABPN);  Prof. Dr. Paulo Vinicius Baptista da Silva, organizador do II Copene Sul;  Doutoranda Judit Gomes da Silva, servidora técnica  e integrante do NEAB-UFPR; Doutoranda Megg Marco Oliveira (PPGE /NEAB-UFPR); Alan Felipe Alves dos Santos (acadêmico de Ciências Sociais/UFPR); Mestra Iyalorixá Iyagunã (Dalzira Maria Aparecida);  Profa. Dra. Laura Ceretta Moreira, coordenadora de Estudos e Pesquisas Inovadoras na Graduação; Profa. Dra. Andréa Caldas, diretora do Setor de Educação da UFPR; Vice-Reitor Rogério Mulinari.

 Redação: Fábrica de Comunicação | Foto: Bianca de Araujo | Edição: Comissão de Comunicação do II Copene Sul

segunda-feira, 20 de julho de 2015

Atenção: alteração da conferência de abertura do II Copene Sul

Em virtude da reunião ministerial, convocada pela presidente Dilma Rousseff, a Ministra da Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial (Seppir), Profª. Drª. Nilma Lino Gomes, não poderá estar presente na conferência de abertura do II Congresso de Pesquisadores (as) Negros (as) da Região Sul – II Copene Sul.

A conferência de abertura será realizada na noite nesta terça-feira (21), das 19h30 às 20h30, pela Dr.ª Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, representante do NEAB da Universidade Federal de São Carlos (Ufscar) e traz o tema “Educação - significados e práticas na perspectiva de negros do sul”.

O II Copene Sul inicia amanhã (21) e segue até 24 de julho na Universidade Federal do Paraná (UFPR),  Campus Reitoria. O tema do evento é “Saberes Negros do Sul do Brasil; Pensamento Afro-brasileiro; Pensamento Africano e da Diáspora”. A conferência de abertura será no Teatro da Reitoria.

sábado, 18 de julho de 2015

Programação completa do II Copene Sul




As informações de todas as Comissões Organizativas do II Copene Sul estão reunidas em um único documento.

A programação conta com as seguintes atividades: 


  • 04 conferências (duas nacionais e duas internacionais);
  • 09 mesas-redondas; 
  • 11 minicursos;
  • 06 workshops de pesquisa;
  • 17 Grupos de Trabalho (relação completa das apresentações);
  • Programação cultural;
  • Reuniões organizativas;
  • E outras atividades.
Sejam bem-vindos! 

O II Copene Sul acontece de 21 a 24 de julho na Universidade Federal do Paraná (UFPR), Campus Reitoria. O tema do evento é “Saberes Negros do Sul do Brasil; Pensamento Afro-brasileiro; Pensamento Africano e da Diáspora”.
 
Clique aqui para acessar a programação completa

sexta-feira, 17 de julho de 2015

Programação das Reuniões Organizativas do II Copene Sul

21/07/2015 | TERÇA– FEIRA | 14h às 17h

1 – Reunião dos NEAB’s da Região Sul

Local: Sala 114, 1º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).



2 - Reunião de Estudantes e Coletivos Negros e Negras do Sul do Brasil
Local:  14h |  Sala 705, 7º andar Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).

3 – Reunião da Federação das Comunidades Quilombolas do Paraná

Coordenação: Ana Maria Santos da Cruz
     Apoio: Clemilda Santiago Neto
     Willian Barbosa
Local: Sala Homero de Barros, 1º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).


24/07/2015 | SEXTA– FEIRA |14h30 às 17h30

3 - Seminário da área de Educação da ABPN

Coordenação: Dr. Paulino Cardoso
                       Dr.ª Renísia Cristina Garcia Filici
                       Dr. Paulo Vinícius Baptista da Silva
Local: Anfiteatro 100 e Sala Homero de Barros, 1º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Programação dos Workshops do II Congresso de Pesquisadores (as) Negros (as) da Região Sul



Os 'Workshops de Fortalecimento e Aprofundamento a Pesquisadores/as' serão realizados de 22 a 24 de julho, das 8h às 9h30, na Universidade Federal do Paraná (UFPR – campus Reitoria), em Curitiba (PR).

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 PROGRAMAÇÃO

1 - Publicação científica
Local:
Anfiteatro 500, 5º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
 Dr. Paulo Vinicius Baptista da Silva (NEAB-UFPR)
Dra. Sandra Gaham (UCLA)
Dra. Tania Mara Pedroso Muller (UFF e ABPN)

Ementa: A preparação de manuscritos. A revisão inicial. A escolha da revista. O sistema Qualis de avaliação. O processo editorial. A avaliação dos artigos.
Público alvo: doutores e alunos/as da pós-graduação

2 - Desenvolvimento humano no oeste africano.
Local:
Anfiteatro 100, 1º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
Dra. Therese M. S. Tchombe (University of Buea e UNESCO) 

Ementa: "Challenges for African children as well as their strengths and those of the culture in helping them reach healthy adulthood".
Desafios para as crianças africanas, bem como seus pontos fortes e os da cultura em ajudá-los a atingir a idade adulta saudável
Público Alvo: doutores e alunos/as da pós-graduação e da graduação

3 - A temática da cultura africana e afro-brasileira na literatura infantil: caminhos metodológicos de pesquisa.
Local:
Sala 707, 7º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).

Dra. Eliane Debus (UFSC)
Ementa: Estado do conhecimento sobre a temática da cultura africana e afro-brasileira na literatura infantil: Anped; literatura e educação:  conhecimentos necessários; aspectos teórico-metodológicos para a pesquisa em literatura infantil e educação para as relações étnico-raciais.
Público alvo: alunos/as de graduação e mestrado

4. Transmetodologia e confronto nos estudos das relações étnico-raciais nos processos midiáticos.
Local:
Anfiteatro 700, 7º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).

Dr. Deivison Moacir Cezar de Campos (ULBRA)
Ementa: Como conter o fluxo midiático de nosso tempo, tornando-o objeto de pesquisa, e, ao mesmo tempo, confrontar a episteme europeizada do campo científico? Partindo desse questionamento, propõe-se refletir a partir da Transmetodologia, com ênfase nos métodos e estratégias inventivos, formas de superar o status de "verdadeiramente científicos" dos instrumentos metodológicos tradicionais da racionalidade do ocidente, sem com isso abandoná-los. Considera-se teoricamente a midiatização como o processo interacional de referência das culturas contemporâneas e que a experiência e o consumo são visadas estratégicas de apreensão do midiático.
Público Alvo: alunos/as de graduação, mestrado e doutorado.

5.    Entre o manual e a realidade, fazer campo em África: uma experiência moçambicana.
Local:
Sala 705, 7º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
Dr. Hector Guerra Hernandez (DEHIS e NEAB, UFPR)
Ementa: A partir do trabalho de pesquisa realizado em Moçambique entre 2007 e 2010, incluindo o trabalho arquivar em Alemanha e Portugal, o presente workshop pretende refletir sobre possibilidades e dificuldades na organização e realização do trabalho de campo em contextos diversos, apontando para a desconstrução de alguns pressupostos que muitas vezes condicionam a própria relação entre pesquisador e "pesquisado".
Público alvo: doutores, alunos/as de pós-graduação.

6 - Abordagem etnográfica na pesquisa com crianças
Local:
Sala 706, 7º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
Dra. Arleandra Cristina Talin do Amaral (NEAB-UFPR)
Ementa: Estratégias de desenvolvimento de pesquisa etnográfica com crianças pequenas. A escuta da criança. A reprodução interpretativa no enfoque etnográfico de William Corsaro.
Público alvo: alunos/as de graduação e mestrado

7 - Escrita de textos acadêmicos
Local:
Sala 509, 5º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
Doutoranda Rita de Cássia Moser Alcaraz (NEAB-UFPR)
Ementa: Conceitualização e prática de estratégias de escrita. Estudo dos gêneros textuais acadêmicos. Construção sintática e semântica pertinente ao gênero “texto acadêmico” com ênfase em: artigos científicos, resenhas, resumo, paráfrases e relato de experiência.
Público alvo: alunos/as de graduação e mestrado.
 
Observação: Simultâneo com os minicursos (22 a 24/07/2015)

8 - Metodologia de pesquisa quantitativa
Local:
Sala 510, 5º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
Dra. Gabriela Schneider (NUPE-UFPR)
Dr. Josafá Moreira da Cunha (DTFE e NEAB, UFPR)

Ementa: Introdução a métodos quantitativos. Conceitos básicos de análise quantitativa. Bases de dados do INEP. Uso do SPSS.
Público alvo: alunos/as de graduação e pós-graduação.

Observação: Simultâneo com os minicursos (22 a 24/07/2015)

Vagas: cada workshop ofertará de 15 a 40 vagas.

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Programação Cultural do II Copene Sul


Yalorixá Iyá Mukumby ( In Memorian Jacarezinho, 17 de julho de 1950 - Londrina, 03 de agosto de 2013).
Nascida em Jacarezinho, Yá Mukumby (Vilma Santos de Oliveira) foi covardemente assassinada em uma chacina ocorrida no dia 3 de agosto de 2013, em sua casa, na zona oeste de Londrina. Foi uma das mães de santo do Candomblé mais conhecidas do Paraná e uma personalidade de grande importância na história política do Movimento Negro de Londrina, tornando-se um símbolo nas lutas por políticas afirmativas, liberdade e igualdade para a população negra daquela cidade. Suas lutas contra a discriminação e pela preservação das tradições ancestrais africanas contribuíram para conquistas significativas em prol dos afrodescendentes. Também presidiu o Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Londrina e ajudou a implantar o sistema de cotas raciais para negros junto à Universidade Estadual de Londrina (UEL), tendo participado como membro da comissão de homologação do sistema de cotas.

José Endoença Martins
O escritor, fomentador da literatura em Blumenau, coordenando a Revista de Divulgação Cultural da FURB (Universidade Regional de Blumenau), participou da criação e organização de revistas e círculos literários. Publicou poesias (entre outros, Me pagam para Kaput, 1986; Diet Poesia, 1990; Poelítica, 1996; Martins ao Cubo, 2009); teatro (O olho da cor, 2003); contos (A cor errada de Shakespeare, 2006); romances (Enquanto isso em Dom Casmurro, 1993; Legbas, Exus e Jararacumbah Blues, 2012). Sua obra literária sempre dialogou com a literatura afro-americana e com a afro-brasileira. A negritude, negrura e negrice, conceitos trabalhados pelo ensaísta, ganham vida em seus diálogos literários. Capitu sai do livro de Machado de Assis para aventuras em Blumenau como uma mulher negra e sua ousadia a leva a uma cena de A cor púrpura de Alice Walker (no romance Enquanto isso em Dom Casmurro).  A temática da mulher negra figura central também na peça O olho da cor (nitidamente inspirada no romance O olho mais azul de Tony Morrison) e no romance Legbas, Exus e Jararacumbah Blues. O pesquisador/professor levou sua profundidade de conhecimentos e aqueceu o clima literário na FURB e na Uniandrade (onde orientou quatro dissertações de mestrado); não contente com um título de doutorado em literatura, com a tese sobre a ficção de Toni Morrison, concluiu um segundo doutorado em Estudos da Tradução, desenvolvendo uma forma de análise da tradução da literatura afro-americana para o português no Brasil. O ensaísta publicou dezenas de artigos, desenvolvendo um forma singular de análise da identidade na perspectiva pós-colonial, defendendo entre as posições colonizadas (de complexo de próspero) e de oposição (metáfora Calibã) as posições catalistas/exuístas (metáfora exu, a comunicação e a síntese). Uma teoria literária que impacta pelos conceitos próprios a partir da ótica pós-colonial afro-blumenauense. Uma obra ensaística a orientar nossas análises. Uma poesia em prosa e uma prosa em poesia. Escritos a degustar. Uma obra a nos acompanhar, a nos desafiar e a nos provocar a novas leituras afro-americanas e afro-brasileiras.

Waltel Branco
Nasceu em Paranaguá no Dia do Músico (22 de novembro). Morador de Curitiba, já tocou em países como Cuba, Estados Unidos, Japão e circulou também pela Europa. É maestro, compositor, arranjador, violonista, guitarrista, produtor, professor e também especialista em trilhas para novelas e cinema. A lista de músicos que já trabalharam com ele traz grandes nomes: Andrés Segovia, Nat King Cole, Dizzy Gillespie, Bento Mossurunga, Tom Jobim, Roberto Carlos, Tim Maia, Baden Powell, Quincy Jones e Henry Mancini. Seu trabalho mais conhecido, realizado em parceria com Henry Mancini, é o tema de 'A Pantera Cor-de-Rosa', no qual fez os arranjos. Tem o seu nome ligado ao surgimento da bossa nova e trabalhou no álbum 'Chega de Saudade', de João Gilberto.

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Programação -  21/07/2015 (terça-feira)
15h

Mostra de Cinema Negro | Saberes Negros do Sul - Exibição de filmes produzidos na região sul, seguido de debate.
Filme: Cafundó, com direção de Paulo Betti e Clóvis Bueno.
Local: Reitoria da UFPR, Sala de Conferência, 2º andar, Edifício Dom Pedro I, (Rua General Carneiro, 460, centro).
18h
“Mitologia dos Orixás” - Performance com o professor de dança afro Carlos Malaquias, com acompanhamento de atabaques.       
 “Recitar - Escritos Sobre Orixá Exu” – leitura da obra do escritor e Prof. Dr. José Endoença Martins.
20h
Samba do Compositor Paranaense - Roda de samba autoral, com acompanhamento técnico de som (Elton Som). O Samba do Compositor Paranaense (SCP) é uma roda de samba semanal onde se cantam sambas locais. Os encontros acontecem todas as segundas-feiras, das 19h30 às 22h, no Teatro Universitário de Curitiba (TUC), que fica na Trav. Nestor de Castro s/n, Galeria Júlio Moreira - Largo da Ordem - Curitiba).
 

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Programação - 22/07/2015
(quarta-feira)
15h
Mostra de Cinema Negro | Saberes Negros do Sul - Exibição de filmes produzidos na região sul, seguido de debate.
Filme: Documentário “Terra - Comunidade Quilombola Paiol de Telha”, audiovisual produzido pelos acadêmicos do curso de Publicidade e Propaganda da Faculdade Campo Real.
Local: Reitoria da UFPR, Sala de Conferência, 2º andar, Edifício Dom Pedro I, (Rua General Carneiro, 460, centro).
Filme: Documentário “Nas Margens do Riso: Quilombos de Alegria e Luta”, do diretor Pedro Krum.
Local: Reitoria da UFPR, Sala de Conferência, 2º andar, Edifício Dom Pedro I, (Rua General Carneiro, 460, centro).

18h30 às 19h30
Lançamento de livros (Hall Teatro Reitoria)
19h às 20h
“Vozes da Voz” - Trabalho coreográfico criado a partir de ações que expressam uma série de questões acerca dos processos de construção de identidade dos artistas que compõem a cena e suas relações com o contexto geográfico-cultural e social da cidade de Curitiba. Interpretes-criadores: Ariane Souza, Leonardo (Kunta) da Cruz e Priscilla Pontes.
20h
Show da cantora Janine Mathias - A cantora trabalha na divulgação de seu trabalho por meio de shows do EP “ Eu Quero Mergulhar”. Janine Mathias lançou, em junho de 2014, seu primeiro trabalho com Voz e Piano, o single digital “Me Fez Canção”, música na qual demonstra a intenção maior da cantora, que é não ter um ritmo maior do que sua intuição musical, como declara: “O não ser tachado por algo é quase impossível, mas o dom que tenho, vem dessa escola que não desclassifica nada e tudo se faz canção no ritmo da vida”.

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Programação - 23/07/2015
(quinta-feira)
15h
Mostra de Cinema Negro | Saberes Negros do Sul - Exibição de filmes produzidos na região sul, seguido de debate.
Filme: Documentário “Sob a Estrela de Salomão”, de Otavio Zucon, Geslline Braga, Janaina Moscal, Caroline Blum e Brenda Maria Oeiras Santos.
Local: Reitoria da UFPR, Sala de Conferência, 2º andar, Edifício Dom Pedro I, (Rua General Carneiro, 460, centro).
17h às 18h
“Linha Preta” - Passeio monitorado em locais onde há registros da presença negra no centro da cidade e na história de Curitiba.  Roteiro: 1) Ruínas de São Francisco; 2) Igreja do Rosário; 3) Arquitetura do Largo da Ordem; 4) Memorial de Curitiba; 5) Bebedouro; 6) Praça Tiradentes; 7) Arcadas do Pelourinho; 8) Água pro Morro/ Maria Lata D’Água; 9) Chafariz da Praça Zacarias; 10) Praça Santos Andrade - “Colônia Afro-Brasileira”; 11) Praça 19 de Dezembro; e 12) Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio.
 
18h30 às 19h30
Lançamento de livros (Hall Teatro Reitoria)
 

19h
“Batalha da Cultura” - É um espaço para cada MC ‘dar a letra’ do seu rap, das suas rimas, com o direito de 30 segundos de ataque/defesa quando outros MC’s estiverem ‘pra batalha’. Responsável: MC Caxaria.

20h
"Homenagem a Waltel Branco"
22h
"Cadê Tereza?" - Festa de encerramento do II Copene Sul - A festa, em comemoração ao Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra, será realizada na Sociedade Operária Beneficente 13 de Maio. Com discotecagem da DJ Babi Oeiras, participantes dos II Copene Sul vão dançar ao som da música negra de qualidade - funk, soul, samba, samba-rock, dentre outros ritmos.
Local: Rua Desembargador Clotário Portugal, 274, São Francisco, Curitiba.

ATIVIDADES PARALELAS REALIZADAS DURANTE O II COPENE SUL
Exposição “Saberes negros do Sul do Brasil; Pensamento afro-brasileiro; pensamento africano e da Diáspora” | Sala Arte, Design & Cia

A exposição visa contribuir para dar visibilidade à produção de artistas plásticos/as negros/as, especialmente aqueles/as que atuam na região sul do país, bem como estimular o debate a respeito do processo de invisibilidade da produção de desses artistas. As visitas serão monitoradas e previamente agendadas.
Curadoria: Jandicleide Evangelista Lopes, Marco de Oliveira e Priscila Souza.
Data: de 21 a 24 de julho de 2015
Local: Rua General Carneiro, 460 | Hall do Edifício Dom Pedro I(térreo) | Reitoria | Curitiba Paraná.

“Espaço de trançados do II Copene Sul”

Durante todos os dias do congresso, os participantes poderão fazer penteados com trançadeiros e trançadeiras, mediante o agendamento com a monitoria responsável pelo evento. Trançadeiras responsáveis: Angela Maria e Brinsan Ferreira N'tchala.
 

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Organização das atividades: Comissões de Cultura, Comunicação, Eventos e  Infraestrutura do II Copene Sul e Movimentos Sociais Negros
Angela Maria, Brenda Maria Oeiras Santos, Daiane Silva Vasconselos, Don Joey(Centro Cultural Humaita), Ivo Pereira de Queiroz, Jandi Lopes, Jorge Santana, Julio Alexandre, Leonardo da Cruz, Márcio Marins, Megg Marco Rayara de Oliveira, Neli Gomes Rocha, Priscila Souza, Socorro Araújo, Wellington Oliveira dos Santos, William Barbosa e Zelador Candiero (Centro Cultural Humaita). 


Organizadores do II Copene Sul divulgam mesas-redondas do evento



Nos dias 22 e 23 de julho, das 9h45 às 12h, serão realizadas as mesas-redondas do II Congresso de Pesquisadores (as) Negros (as) da Região Sul – II Copene Sul, evento que acontece de 22 a 24 de julho, na Universidade Federal do Paraná (UFPR – campus Reitoria), em Curitiba (PR).

No total serão nove mesas-redondas que visam promover o intercâmbio científico entre pesquisadores (as) negros (as) que trabalham com a questão racial no Brasil e em outros países da América Latina. Estes espaços discutirão temas relacionados à população negra, por meio de diálogo com autores de referências nacionais e internacionais, promovendo e ampliando a divulgação de produções científico-acadêmicas e de saberes tradicionais e emancipatórios.

Os temas postos para o debate são: Linguística, literaturas negras e letramentos; Psicologia e Relações Étnico-Raciais No Brasil: Desafios e Perspectivas; Crespos: percepção de si na construção da identidade negra; conhecimento negro na América Latina; Juventudes negras; Mulheres negras: saberes e fazeres afrocentrados; Interfaces da descolonização filosófica na diáspora africana; Movimentos sociais e saberes tradicionais; e Ações afirmativas nas universidades da região sul.

As mesas-redondas acontecem  das 9h45 às 12h, em diferentes anfiteatros do edifício D. Pedro I,  na Reitoria/UFPR (Rua General Carneiro, n. 460, Centro, Curitiba).


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PROGRAMAÇÃO DO DIA 22 DE JULHO | Horário: 9h45 às 12h

MESA-REDONDA 01: LINGUÍSTICA, LITERATURAS NEGRAS E LETRAMENTOS
Local: Anfiteatro 1000, 10º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
  • O negro na literatura: Prof. Dr. José Endoença Martins (escritor e FURB).
  • Letramento Racial Crítico em Linguística Aplicada e Formação de
  • Professores: Prof.ª Dr.ª Aparecida de Jesus Ferreira (NUREGS - UEPG).
  • Letramento e poesia para além da escola: samba de Cartola, Nelson Cavaquinho e Carlos Cachaça: Prof. Dr. Carlos Silva da Silva (NEAB - FURB). 
  • Africanidades e o ensino de línguas: Prof.ª Dr.ª Ione da Silva Jovino (NUREGS/UEPG). 
  • Mediadora: Cristiane Mare da Silva (NEAB-UDESC).
    MESA-REDONDA 02: PSICOLOGIA E RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS NO BRASIL – DESAFIOS E PERSPECTIVAS
    Local: Anfiteatro 500, 5º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
    • Psicologia e racismo no Brasil: relações (im)pertinentes: Dr.ª Alayde Maria Pinto Digiovanni (ABRAPEE; UNICENTRO).
    • Psicologia e Afrocentricidade: desafios para o enfrentamento do racismo e construção de novas conceituações em Saúde Mental Coletiva: Dr.ª Miriam Cristiane Alves (EMEF Francisco Cândido Xavier, RS).
    • Raça e subjetividade: Dr.ª Lia Vainer Schucman (IP-USP / NEAB/UDESC).
    • Racismo como produção de sofrimento psíquico: por uma abordagem comunitária: Dr. Jefferson Olivatto da Silva (UNICENTRO).
    • Mediadora: Dr.ª Rosa Amalia Espejo Trigo (NEAB-UFPR)
    MESA-REDONDA 03: CONHECIMENTO NEGRO NA AMÉRICA LATINA
    Local: Anfiteatro 100, 1º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
    • Memória intelectual afrocolombiana: Dr. Jose Antonio Caicedo Ortiz (Centro de Memorias Etnicas de la Universidad del Cauca).
    • Los afrouruguayos en la actualidad: Dr. Julio Eduardo Pereyra Silva  (IENBA/UDELAR).
    • Reconocimiento de los afrodescendientes en la Argentina, avances y perspectivas en el campo de las políticas públicas: Dr.ª Anny Ocoró Loango (FLACSO e Universidad del Salvador) e Dr. Carlos Alvarez Nazareno (FLACSO). 
    • Relações étnico-raciais: articulações entre o plano simbólico e o plano material em diferentes países da América Latina: Dr. Paulo Vinicius Baptista da Silva (NEAB-UFPR).
    • Mediador: Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso (NEAB-UDESC e ABPN).
     MESA-REDONDA 04: JUVENTUDES NEGRAS
    Local: Anfiteatro 700, 7º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR). 
    • Juventudes negras, sociabilidades e educação: Prof.ª Dr.ª Joana Passos (UFSC).
    • Mulheres negras, violências e juventude: Dr.ª Ana Luiza dos Santos Júlio (UFRGS).
    • Juventude Negra e os novos rumos na militância étnico-racial: Brinsan Ferreira N'Tchala | Fórum Paranaense da Juventude Negra (Fojune).
    • Juventudes negras: para além da cor da pele: Dr. Rodrigo Ednilson de Jesus (UFMG)
    • Mediador: Alan Felipe Alves dos Santos (Acadêmico de Ciências Sociais UFPR). 
    MESA-REDONDA 05: INTERFACES DA DESCOLONIZAÇÃO FILOSÓFICA NA DIÁSPORA AFRICANA
    Local: Anfiteatro 600, 6º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
    • Fanon – tecnologia e educação tecnológica descolonizadas: Dr. Ivo Pereira de Queiroz (UTFPR).
    • Descolonização metafísica: Dr. Marco Antônio Valentim (UFPR).
    • Educação e relações étnico-raciais no Brasil – as contribuições dos estudos pós-coloniais para a descolonização do currículo escolar: Dr.ª Eugenia Portela de Siqueira Marques (NEAB-UFGD e NEAB-UFPR).
    • As mulheres Negras entre agenciamentos e possibilidades: uma abordagem feminista decolonial: Prof.ª Treyce Ellen Goulart (PPGEDU/FURG).
    • Mediador: Me. Roberto Jardim da Silva(NEAB-UFPR).

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    PROGRAMAÇÃO DO DIA 23 DE JULHO | Horário: 9h45 às 12h

    MESA-REDONDA 01: MULHERES NEGRAS - SABERES E FAZERES AFROCENTRADOS

    Local: Anfiteatro 100, 1º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
    • Psicologia da educação afrocentrada: Dr.ª Therese M. S. Tchombe (University of Buea).
    • El papel de las mujeres negras en el surgimiento y desarrollo del movimiento negro en la Argentina.  Articulaciones, retos y perspectivas: Dr.ª Anny Ocoró Loango (FLACSO - Universidad del Salvador).
    • O protagonismo acadêmico e político de mulheres negras pesquisadoras, numa perspectiva afrocentrada: Prof.ª Dr.ª Lilian Conceição da Silva Pessoa de Lira (CECUNE e FUNDAJ).
    • Pesquisando o que me afeta: mulheres negras investigadoras, empoderamento e desafios da academia branca: Doutoranda Giane Vargas Escobar (UFSM).
    • Mediadora: Dr.ª Maria Nilza da Silva (NEAB-UEL).
    MESA-REDONDA 02: CRESPOS - PERCEPÇÃO DE SI NA CONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE NEGRA
    Local: Anfiteatro 1000, 10º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
    • A Mulher Negra Brasileira: sua auto-imagem: Prof.ª Marilene Paré (UFRS). 
    • Estética negra - performances afro diaspóricas: Prof.ª Ivy Guedes (Universidade Estadual de Feira de Santana/BA).
    • Infância e a estética: cabelos crespos e resistências infantis: Prof.ª Lucimar Dias (NEAB-UFPR). 
    • Mediadora: doutoranda Neli Gomes da Rocha (Sociologia UFPR).
    MESA-REDONDA 03: MOVIMENTOS SOCIAIS E SABERES TRADICIONAIS
    Local:
    Anfiteatro 500, 5º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).
     
    • Federação das Comunidades Quilombolas do Paraná - Ana Maria Santos da Cruz.
    • Fórum Paranaense de Religiões de Matriz Africana - Pai Marco Boeing.
    • Movimentos Negros do Paraná – Nivaldo Arruda (Paulo Borges).
    • Movimentos Negros Estudantis (Frente Negra) - Djiovanni Marioto.
    • Mediador: Doutorando Cassius Cruz (UNICAMP).
    MESA-REDONDA 04: AÇÕES AFIRMATIVAS NAS UNIVERSIDADES DO SUL
    Local: Anfiteatro 700, 7º andar, Ed. Dom Pedro I (Reitoria UFPR).  
    • Ações afirmativas no ensino superior: balanços e desafios: Dr. Paulino de Jesus Francisco Cardoso (UDESC e ABPN).
    • Políticas Afirmativas para a população negra no Sul do Brasil: Dr.ª Dora Lucia Bertúlio (Fundação Cultural Palmares). 
    • Políticas Afirmativas na FURG: Dr.ª Cassiane de Freitas Paixão (NEABI-FURG). 
    • Ações Afirmativas, implicações e desafios na atualidade: uma análise a partir da experiência da UFPR: Dr.ª Rosa Amália Espejo Trigo (NEAB-UFPR). 
    • Mediadora: Dr.ª Georgina Helena Lima Nunes (UFPEL).